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Conselho Mundial de Igrejas, inimigo de Israel

Além de retratarem as ações de Israel para defender seus cidadãos como moralmente equivalentes às ações dos terroristas que assassinam civis israelenses desarmados, o CMI acusa violentamente Israel, enquanto encobre seus vizinhos islâmicos.

O único lugar no Oriente Médio em que os cristãos não estão em perigo, mas estão florescendo, é Israel.

A atitude negativa do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) com relação a Israel tem sido evidente desde o início formal da organização, em 1948. Seu site fala sobre ajudar os “palestinos desalojados” após a Segunda Guerra Mundial, mas não diz nada sobre ajudar o povo judeu, que suportou os horrores do Holocausto.[1] Tampouco o CMI ajudou os judeus colonizadores, que eram continuamente sitiados pelas gangues e militantes árabes nos anos que levaram ao restabelecimento oficial de Israel.

Por um lado, o Conselho Mundial de Igrejas declara abertamente a neutralidade e o compromisso em “assegurar o bem-estar e a secularidade tanto do povo judeu quanto do povo palestino”.[2] Por outro lado, demonstra uma inclinação decididamente anti-israelense.

Sua declaração espúria de 3 de junho de 2012, advogando pela “justiça na Palestina”, é erroneamente baseada naquilo que ele chama uma “convicção que tem crescido à medida que 40 anos de ocupação ilegal do território palestino tem ceifado vidas, distorcido os direitos de ambos os povos e aprofundado o conflito entre eles”.[3] O CMI enfatiza: “Este é o âmago da política do Conselho Mundial de Igrejas com relação ao conflito [árabe-israelense]”.[4]

A tônica mais profunda do Conselho Mundial de Igrejas nos programas de bem-estar e de redistribuição de renda na última década, explica por que ele não apenas proporciona auxílio aos palestinos como promove ativamente a causa palestina, enquanto deprecia Israel.

A tendenciosidade flagrante pró-palestinos e o revisionismo geopolítico descarado do CMI são evidenciados em seu freqüente uso do termo Palestina Israel: Fórum Ecumênico Palestina Israel (PIEF), Programa de Acompanhamento Ecumênico Palestina Israel (EAPPI), Política Sobre Palestina Israel, e Semana Mundial pela Paz Palestina Israel.

Todos os anos, debaixo do guarda-chuva do EAPPI, o Conselho Mundial de Igrejas patrocina “cerca de 100 acompanhadores ecumênicos' (AEs) de diferentes países a comunidades vulneráveis na Palestina, onde sua tarefa é proteger e mostrar solidariedade a elas e defender a causa em favor delas”.[5]


O trabalho supostamente “expõe a violência da ocupação, violações dos direitos humanos e das leis humanitárias, e advoga o fim destes”.[6]

Em julho de 2012, o Arutz-7 relatou o seguinte: “Foi revelado que o EAPPI havia emitido uma publicação, intitulada “Chain Reaction” [Reação em Cadeia], que convoca apoiadores para encenarem protestos nas embaixadas israelenses, e a hackearem os sites do governo a fim de promover sua mensagem e declarar apoio ao EAPPI para campanhas de boicote, desinvestimento e sanções contra Israel”.[7]

Encobrindo o terrorismo

Em novembro de 2009 foi emitido o Documento Kairós Palestina, com o subtítulo “Um momento de verdade: uma palavra de fé, esperança e amor do coração do sofrimento palestino”. Foi aceito e endossado pelo Fórum Ecumênico Palestina Israel e promovido pelo Conselho Mundial de Igrejas. Contudo, ele distorce a realidade, demoniza Israel como sendo um governo implacável, opressor do povo palestino, e se refere ao terrorismo palestino como “resistência legal”.[8]

Ele também, erroneamente, culpa Israel por todo o conflito: “Se não houvesse ocupação, não haveria resistência, não haveria medo, não haveria insegurança”.[9] Logicamente, o CMI nunca menciona os incontáveis ataques árabes ao povo judeu em Israel, dos anos 1920 a 1940, anterior à chamada “ocupação”.

Dexter Van Zile, um cristão americano que é analista de mídia para o Committee for Accuracy in Middle East Reporting in America (CAMERA) [Comitê pela Exatidão nos Relatos Sobre o Oriente Médio na América], avaliou a situação:

Na narrativa do CMI sobre o conflito árabe-israelense, todas as características piores da humanidade são projetadas sobre Israel, enquanto que seus adversários são retratados como tendo sido forçados a cometer erros pelas políticas israelenses, como se eles não tivessem atitude moral, vontade ou agenda próprias. Isto é desonesto.[10]

Além de retratarem as ações de Israel para defender seus cidadãos como moralmente equivalentes às ações dos terroristas que assassinam civis israelenses desarmados, o CMI acusa violentamente Israel, enquanto encobre seus vizinhos islâmicos.

Um recente incidente deve ser relatado. Durante um tempo tumultuado de dois anos, o grupo islâmico Boko Haram, na Nigéria, matou mais de 900 cristãos -- rotineiramente roubando-os e estuprando-os, chacinando-os em suas casas, e queimando-os em suas igrejas. O CMI entrou em diálogo com o Instituto Real Aal al-Bayt do Pensamento Islâmico para estudar e desenvolver um plano para resolver a situação.

Em 12 de julho de 2012, a comissão emitiu seu relatório: “As principais causas da tensão e do conflito atuais na Nigéria não são inerentemente baseadas em religião, mas, ao contrário, estão enraizadas em uma matriz complexa de problemas políticos, sociais, étnicos, econômicos e legais”.[11]

Logo, diante dos assassinatos horrendamente brutais de mais de 900 irmãos e irmãs cristãos, o Conselho Mundial de Igrejas teve uma conversinha com clérigos islâmicos e decidiu que a religião não era culpada. Em face de tais atrocidades, ele praticamente não emitiu nenhuma palavra de condenação.

A culpa sempre é de Israel

Contudo, o CMI não tem papas na língua com relação aos assentamentos israelenses. Ele rotineiramente obscurece a questão, usando a expressão território ilegalmente ocupado para descrever as áreas geográficas que formam o coração do Israel bíblico. E ignora convenientemente o fato de que o povo judeu construiu a maioria dos “assentamentos” nos sítios das antigas cidades e vilarejos hebraicos; na terra que realmente comprou com dinheiro antes que o Estado de Israel nascesse; e em terra requerida, não agricultável, abandonada pelos árabes, que a consideravam inútil e sem valor.

Seja o Documento Kairós Palestina, o Amman Call, o Plano Estratégico PIEF, ou respostas de membros a esses documentos, o CMI, falaciosamente, afirma que Israel ocupa ilegalmente a terra que pertence à Palestina.

Em “As Mulheres Respondem ao Documento Kairós Palestina”, a atitude do CMI é clara: “Seja a solução um Estado ou dois, a ocupação tem que terminar”.[12] Em outras palavras, a única solução viável é remover Israel daquela terra.

Por promover o Documento Kairós Palestina, o Conselho Mundial de Igrejas endossa a posição de que a “ocupação” tem gerado uma emigração em massa de cristãos das áreas “palestinas”.

Michael Oren, embaixador de Israel nos Estados Unidos, contrapôs tal afirmação em um artigo no The Washington Post, de 9 de março de 2012. Ele disse que os muçulmanos palestinos, e não Israel, é que são responsáveis por cristãos emigrarem das áreas controladas pelos palestinos. E disse ainda que 200.000 fugiram recentemente do Egito, e 500.000 fugiram do Irã, devido a perseguições islâmicas:

O único lugar no Oriente Médio em que os cristãos não estão em perigo, mas estão florescendo, é Israel. Desde que Israel foi fundado, em 1948, suas comunidades cristãs (inclusive Ortodoxas Russas, Ortodoxas Gregas, Católicas, Arminianas e Protestantes) já se expandiram em mais de 1.000%.[13]

O Kairós Palestina preferiu ficar do lado dos islâmicos: “Nos recusamos a ficar indispostos contra nossos vizinhos e [sic] amigos palestinos muçulmanos”, disse o documento, “e nos recusamos a permitir que nossa opressão coletiva seja manipulada de forma que nos fragmente, nos obscureça ou mascare a verdadeira causa da opressão, que é a ocupação israelense”.[14]

Em vez de admitir que a perseguição islâmica está levando os cristãos embora das cidades em que eles viviam há gerações, os signatários do Documento Kairós Palestina, juntamente com o Conselho Mundial de Igrejas, falsamente insiste em que Israel deve ser o culpado.

O CMI rotineiramente estimula as igrejas-membros a usarem políticas econômicas para enfraquecer Israel e para ocasionar mudanças. Em seu boletim de junho de 2012, o PIEF relatou o status das medidas projetadas para causarem o fim da chamada ocupação. Eis abaixo algumas delas:

• A Friends Fiduciary Corporation (Quaker), com 20 milhões de dólares em ações, retirou 900.000 dólares em ações da Caterpillar, Inc.[15]

• A FinChurch Aid e a EAPPI da Finlândia estão exigindo que o governo proíba que os produtos dos assentamentos sejam rotulados [sic] como “Made in Israel” [Produzido em Israel].[16]

• A Igreja Presbiteriana (dos Estados Unidos) colocou em votação uma moção em sua Assembléia Geral de julho de 2002, para se desfazer de suas participações financeiras na Caterpillar, Hewlett-Packard, e Motorola Solutions, porque, segundo relatou o Arutz-7, essas corporações “fornecem equipamentos a Israel, o que, segundo alegam, reforça o controle israelense sobre os “territórios ocupados”“. Por uma margem de dois votos, 333 a 331, com duas abstenções, a moção fracassou.[17]

• Em junho de 2011, a Igreja Unida do Canadá votou boicotar seis empresas (Caterpillar, Motorola, Ahava, Veolia, Elbit Systems, e Chapters/Indigo), unindo-se a outras empresas que apóiam os palestinos.[18]

O jornalista italiano Giulio Meotti escreveu: “Hoje, a maioria das campanhas que objetivam o desinvestimento em Israel é dirigida por grupos cristãos”.[19] Infelizmente, muitos desses grupos são influenciados pelo Conselho Mundial de Igrejas.

Aproximadamente sete décadas depois de seu debut formal, a intromissão dos agentes do CMI manipula as percepções, enquanto, propositadamente, dirige sua própria agenda global.

Não é suficiente estar bem informado. Os cristãos de fé bíblica devem levantar uma voz clara e forte de oposição e depois devem agir com convicção para dominarem essa maré turbulenta. (Charles E. McCracken --Israel My Glory)

Notas:

1. “How does the WCC contribute to Christian service?” [Como o CMI contribui para o serviço cristão?] World Council of Churches [Conselho Mundial de Igrejas], www.oikoumene.org/en/resources/themes/christianservice-diakonia.html.

2. “World Week for Peace in Palestine Israel” [Semana Mundial pela Paz em Palestina Israel], Palestine Israel Ecumenical Forum [Fórum Ecumênico Palestina Israel], 2012, www.tinyurl.com/8fjdtb6.

3. Ibid.

4. Ibid.

5. “Ecumenical Accompaniment Programme in Palestine and Israel (EAPPI)” [Programa de Acompanhamento Ecumênico Palestina Israel] World Council of Churches, www.tinyurl.com/8b4ogkz.

6. Ibid.

7. Rachel Hirshfield, “EU Jewry Blasts Church of England's Anti-Israel Vote”, [Judeus da Comunidade Européia Condenam a Votação Anti-Israel da Igreja da Inglaterra], Arutz-7, 10 de julho de 2012,www.israelnationalnews.com/News/News.aspx/157707.

8. “The Kairos Palestine Document” [O Documento Kairós Palestina], World Council of Churches, 2009,www.tinyurl.com/ya49ama.

9. Ibid.

10. Dexter Van Zile, “The World Council of Churches Broadcasts a Lethal Narrative” [O Conselho Mundial de Igrejas Transmite Uma Narrativa Letal], 5 de outubro de 2011, CAMERA, www.tinyurl.com/9f9ov85.

11. “Christian and Muslim alliance commits to help solving tensions in Nigeria” [Aliança entre cristãos e muçulmanos se compromete a ajudar a resolver as tensões na Nigéria], World Council of Churches,www.tinyurl.com/9mkp3e8.

12. “Women Respond to the Kairos Palestine Document” [Mulheres Respondem ao Documento Kairós Palestina], World Council of Churches, 18 de dezembro de 2010, www.tinyurl.com/9p4huyf.

13. Michael Oren, “Israel and the Plight of Mideast Christians” [Israel e a Condição dos Cristãos do Oriente Médio], The Wall Street Journal, 9 de março de 2012, www.tinyurl.com/8cs47td.

14. “Kairos Palestine responds to Ambassador Oren” [Kairós Palestina responde ao Embaixador Oren], PIEF Alert, 21 de março de 2012, www.tinyurl.com/94xv29e.

15. “Ecomomic measures against the Israeli occupation gain momentum” [Medidas Econômicas contra a ocupação ganha o momentum], PIEF Newsletter, Junho de 2012, www.oikoumene.org/index.php?id=8709.

16. Ibid.

17. Rachel Hirshfeld, “Is There a “Presbyterian War” on Israel?” [Existe uma “Guerra Presbiteriana” contra Israel?”, 20 de julho de 2012, Israel National News, www.tinyurl.com/cn3r2uc.

18. Giulio Meotti, “The Churches Against Israel” [As Igrejas Contra Israel], 7 de julho, 2011, FrontPage Magazine, www.frontpagemag.com/2011/giulio-meotti/the-churches-against-israel/2.

19. Ibid.

Publicado na revista Chamada da Meia-Noite  – www.chamada.com.br

Tradução: Ingo Haake