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A.Latina pede a países ricos que facilitem sua inserção internacional

Nações Unidas, 19 set (EFE).- A América Latina apresentará amanhã nas Nações Unidas as conquistas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), mas pedirá aos países ricos que expressem solidariedade não só em ajuda humanitária, mas também por meio do comércio e de novas formas de financiamento que facilitem sua inserção internacional.

A Cúpula das Nações Unidas sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio será realizada entre os dias 20 e 22 de setembro e contará com a presença de 140 chefes de Estado e do Governo de todo o mundo. O objetivo é analisar os avanços e as falhas no cumprimento das oito ambiciosas metas para 2015.

O secretário-geral da organização, Ban Ki-moon, estimou que será preciso "mais vontade política" e um financiamento de mais de US$ 100 bilhões nos próximos cinco anos para alcançar os termos pendentes.

Adotados há dez anos na ONU, os ODM são: erradicar a extrema pobreza e a fome; atingir o ensino básico universal; promover a igualdade entre gêneros e a autonomia das mulheres; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde materna; combater o HIV/aids, a malária e outras doenças; garantir a sustentabilidade ambiental; e estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento.

A ONU apresentará na segunda-feira um relatório que reconhece os avanços, mas adverte que a crise econômica global limitou alguns dos principais compromissos, como duplicar a ajuda ao desenvolvimento.

Vários presidentes latino-americanos conquistaram algumas reivindicações que foram discutidas na organização sobre a reforma da arquitetura financeira global, como, por exemplo, o fim das restrições comerciais a países em desenvolvimento e uma solução para o problema da dívida externa.

O documento que emoldurará os debates sugere "financiamentos inovadores" que facilitem o desenvolvimento e destaca a importância do crescimento para gerar emprego.

Brasil e Chile, junto a outros países como França e Noruega, defendem a criação de um novo imposto sobre as transações financeiras e as passagens aéreas, enquanto outros, liderados pelos Estados Unidos, não compartilham dessa iniciativa, segundo fontes diplomáticas.

O documento, já visto como tímido por alguns países e organizações humanitárias, indica que a crise econômica ameaça o cumprimento dos ODM e pede a conclusão da Rodada de Doha para a liberalização do comércio mundial. Além disso, rejeita a adoção de medidas protecionistas que possam prejudicar países pobres.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou essencial a abertura do comércio e o rompimento das barreiras que bloqueiam as exportações dos países pobres.

A América Latina e o Caribe progrediram em questões como redução da pobreza, melhoria da educação, promoção da igualdade de gênero e redução da mortalidade, mas avançou pouco na proteção das grandes áreas florestais, segundo um relatório da ONU.

Todos os países da região cumprirão a promessa de reduzir pela metade a pobreza extrema até 2015, estimam as Nações Unidas.

Por sua vez, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) destacou que, para atingir os ODM, devem ser resolvidas duas questões pendentes: a revisão do sistema fiscal e o aumento dos investimentos. A média da taxa tributária na América Latina é de apenas 18%, segundo dados da Cepal.

A Cúpula dos ODM está estruturada em seis sessões plenárias e será aberta por Ban Ki-moon.

Fonte: EFE