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Psiquiatra quer revelar o poder invisível da fé

A revista Veja desta semana traz em suas tradicionais páginas amarelas uma entrevista com o psiquiatra americano Harold Koenig, intitulada “Um poder invisível da fé”. Aos 60 anos, ele conta que nasceu em uma família católica, mas, por influência da mulher, hoje frequenta uma igreja evangélica.

Koenig é professor da Universidade Duke, na Carolina do Norte, e há 28 anos se dedica a estudos que relacionam religião com saúde. Ele defende que a fé religiosa ajuda as pessoas em diversos aspectos da vida cotidiana, reduzindo o stress, fazendo-as adquirir hábitos saudáveis e dando-lhes conforto nos momentos difíceis, entre outros benefícios. Com 40 livros publicados e mais de 300 artigos sobre o tema, Koenig afirma que as pesquisas são claras quando relacionam as diversas formas de religiosidade com a prevenção de doenças.

Seu livro mais recente “Medicina, Religião e Saúde – O Encontro da Ciência e da Espiritualidade”, está sendo lançado no Brasil. Um de seus argumentos é que a religiosidade “aumenta a sobrevida das pessoas em até 35%”.

Segundo o autor, há três fatores que influenciam a saúde de quem pratica uma religião. O primeiro seriam as crenças e o significado que essas crenças atribuem à vida. Ao orientar as decisões diárias, contribuiriam para reduzir o stress.

O segundo fator é o apoio social. As pessoas mais devotadas participam de comunidades que acreditam nas mesmas coisas e oferecem suporte emocional e, por vezes, financeiro.

O impacto que a religião tem na adoção de hábitos saudáveis seria o terceiro fator. Os mandamentos religiosos e a vida em comunidade estimulam a boa saúde.

Os religiosos geralmente ingerem menos álcool ou não bebem e também têm inclinação a não fumar. Além disso, não adotam um comportamento sexual de risco, tendo múltiplos parceiros. Todos esses elementos influenciam a saúde e faz com que vivam mais e sejam mais saudáveis.

O doutor Koenig enfatiza que para gozar dos benefícios de uma religião, não adianta alguém dizer que é espiritualizado e não fazer nada. É preciso ser comprometido, ir aos cultos, fazer parte de uma comunidade, expressar sua fé em casa, orando e pelo estudo das escrituras. Sendo assim, as crenças religiosas influenciariam a vida do fiel e também sua saúde.

Aparentemente, algumas enfermidades respondem melhor à prática religiosa do que outras. Doenças relacionadas ao stress, como as disfunções cardiovasculares e a hipertensão, parecem ser mais reativas. Estudos mostram que o stress tem impacto em três sistemas ligados à defesa do organismo: o imunológico, o endócrino e o cardiovascular. Sendo assim, a religiosidade põe o paciente “em outro patamar de tratamento”.

Koenig menciona que religiosos infartados, por exemplo, têm menos complicações após a cirurgia, ficam menos tempo internados e, claro, pagam contas hospitalares mais baixas.

Por outro lado, a religião pode ser uma fonte de stress, se aumentar o sentimento de culpa ou gerar um mal-estar na pessoa caso ela não consiga cumprir suas obrigações religiosas. A crença em um Deus punitivo, que vigia e condena seus erros, eleva o stress. Logo, acreditar em um Deus amoroso e misericordioso faz uma diferença positiva.

A matéria de Veja menciona ainda um estudo da Santa Casa de Porto Alegre, o qual mostra que 70% dos pacientes gostariam que o médico falasse sobre religião com eles, mas apenas 15% dos médicos o fazem.

O doutor Harold Koenig explica que “Nos Estados Unidos e também no Brasil, ainda são poucas as faculdades de medicina que tratam do tema. A medicina é considerada uma ciência e, historicamente, há uma grande divisão entre religião e ciência. A religião é muito mais vaga e nebulosa do que a medicina e, por isso, continua não levando muito crédito. Médicos tendem a ser menos religiosos do que a população em geral, então eles não conhecem muito bem o potencial da religião”

Fonte: Gospel Prime