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Rússia Defende Valores Tradicionais na ONU

GENEBRA, Suíça, 5 de outubro (C-FAM) Delegações dos países europeus e dos Estados Unidos sofreram um revés na semana passada quando o Conselho de Direitos Humanos adotou uma resolução defendendo uma ligação positiva entre valores tradicionais e direitos humanos. As delegações europeias e americanas veem os valores tradicionais como ameaças às mulheres e aos indivíduos lésbicos, gays, bissexuais e transexuais.
Essa é a terceira resolução sobre valores tradicionais a ser aprovada desde 2009. A Rússia avançou com muita energia a resolução, e teve sucesso, apesar de que outros membros da ONU tentaram sufocar a iniciativa russa.
A atual resolução, apresentada pela Rússia em coautoria com mais de 60 países (nem todos membros do Conselho), afirma que os valores tradicionais comuns a toda a humanidade têm um papel positivo na promoção e proteção dos direitos humanos. A resolução declara que “uma compreensão e consideração melhor dos valores tradicionais compartilhados por toda a raça humana e incorporados nos instrumentos universais de direitos humanos contribuem para promover e proteger os direitos humanos e as liberdades fundamentais no mundo inteiro”.
Ecoando a Declaração Universal de Direitos Humanos, a resolução frisa “que os direitos humanos derivam da dignidade e valor inerentes na pessoa humana” e reconhece o papel positivo da família, comunidade e instituições educacionais na promoção dos direitos humanos, exortando os países a “fortalecerem esse papel por meio de medidas positivas”.
Os países europeus e os Estados Unidos expressaram oposição ao conceito de valores tradicionais quando uma resolução com esse título foi proposta pela primeira vez pela Rússia em 2009. Eles também votaram contra uma resolução que solicitava um relatório sobre a interligação dos valores tradicionais com os direitos humanos à Comissão Consultiva do Conselho no ano passado. Quando a medida foi aprovada, eles assumiram o controle dos esforços da Comissão Consultiva para produzir um relatório que fosse contrário à intenção da resolução.
As delegações da Europa e EUA repetidamente se queixaram de que os “valores tradicionais” são um conceito vago usado para justificar a violência e a discriminação contra as mulheres e os indivíduos lésbicos, gays, bissexuais e transexuais (LGBT). Mas não conseguindo influenciar países suficientes com esse argumento, eles buscaram deter a resolução pedindo ao Conselho que aguardasse o relatório da Comissão Consultiva, a mesma comissão que originalmente tinha a oposição deles.
De qualquer jeito, a Rússia apresentou a resolução, confiante de que teria os votos necessários. A resolução foi adotada com 25 votos a favor, 15 contra e 7 abstenções.
Durante sua adoção, o ministério de relações exteriores da Rússia divulgou uma declaração dizendo: “A Federação Russa, junto com os aliados que têm a mesma opinião, continuará a promover a ideia da conexão inseparável entre direitos humanos e valores morais tradicionais no Conselho de Direitos Humanos”.
Notando que “havia países que votaram contra a versão preliminar (em particular, os EUA e a União Europeia)” a Rússia lamentou que “a oposição negativa desses países, sua indisposição de trabalhar no texto e argumentos fantasiosos contra a versão preliminar da resolução causem desapontamento”.
No ano passado, o presidente Obama ordenou que todos os órgãos do governo dos EUA que lidam com a diplomacia e assistência externa americana promovessem direitos LGBT. Qualquer apoio a valores tradicionais incomoda profundamente os grupos LGBT, conforme reportagem do Gay Star News. A preocupação deles é que esse apoio será usado para defender a família natural, e eles temem que não consigam descriminalizar a homossexualidade no mundo inteiro.

Fonte: Julio Severo