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Número de soldados do Estado Islâmico ultrapassa o de missionários  

Relatório da ONU sugere que o declínio no poder da rede terrorista al-Qaeda gerou uma “explosão de entusiasmo”, fazendo com que o Estado Islâmico se torne a mais perigosa organização extremista do mundo no momento.

Com isso, jihadistas estrangeiros passaram a viajar ao Iraque e a Síria para se juntar a eles numa “escala sem precedentes”. Enquanto uma coalizão de países ocidentais, liderados pelos EUA, bombardeia algumas posições e o EI perde soldados, isso acaba servindo de combustível para arregimentar mais voluntários.

Segundo o relatório da ONU a que teve acesso o jornal inglês The Guardian, aproximadamente 15 mil estrangeiros, de mais de 80 países, já se uniram ao Estado Islâmico. Esses números confirmam as estimativas recentes da inteligência dos EUA sobre o alcance do extremismo. Curiosamente, embora a sharia os faça querer viver como nos tempos de Maomé (século VII), uma das ferramentas mais usadas para recrutar novos combatentes é a internet.

Os números divulgados mostram que desde 2010 a adesão de estrangeiros à rede comandada pela Al-Qaeda excedeu “várias vezes” o total dos 20 anos anteriores. Produzido por uma comissão do Conselho de Segurança da ONU, a conclusão é que as redes europeias, com destaque para França e Reino Unido, são as que funcionam melhor.

Bernard Hogan-Howe, comandante da polícia britânica, calcula que cinco pessoas saem do país a cada semana para lutar com o Estado Islâmico.

Também há um número crescente de soldados vindos da América do Sul, incluindo o filho de uma brasileira. Todos os que se candidatam a jihadista são muçulmanos ou se converteram ao Islã no seu país de origem.

Ao decidir se juntar à “guerra santa” sabem que a chance de morrer em combate é muito grande. A maioria dos países europeus tem monitorado se esses combatentes pretendem voltar para casa e levar consigo os ideais do Estado Islâmico. Vários deles, como a Holanda e a Alemanha, já avisaram que irão cancelar os passaportes dos que assim o fizerem.

Embora não seja possível precisar quantos combatentes atuam pelo EI, em países africanos como Nigéria, Argélia e Líbia já existe registro de grupos de muçulmanos extremistas que estão jurando fidelidade ao califado do EI, anunciado por Abu Bakr al-Baghdadi.

Segundo as estimativas mais recentes, somando nacionais e estrangeiros, seriam cerca de 50 mil jihadistas no mundo todo.

Para efeitos de comparação, existem mais soldados lutando até a morte pelos ideais muçulmanos que missionários transculturais levando o Evangelho de Cristo na mesma área (Oriente Médio e Norte da África).

O especialista em missões e pastor David Botelho, da Missão Horizontes, faz a seguinte análise: “Este quadro mostra o fervor do Islã que ocorreu depois dos ataque às torres gêmeas em 11 de Setembro. Muitos muçulmanos nominais começaram ler o Alcorão que tem mais de 100 versos que insta a matar os cristãos e judeus. Madrassas tiveram apoio de nações islâmicas para treinar crianças para se tornarem terroristas. O que me faz chorar é que nossos líderes cristãos ainda não consigam ver que a resposta a tudo isso é treinar os nossos adolescentes para serem os transformadores do mundo, pois este evangelho é poder de Deus salvação de todos”.

Fonte: Gospel Prime