Evangélicos da Nicarágua pedem mudanças constitucionais
A Aliança Evangélica da Nicarágua (AENIC) expressou "preocupação pastoral como cidadãos", de uma proposta de emenda à Constituição do país da América Central.
O parlamento da Nicarágua recentemente começou a discutir um projeto de emenda à Constituição que permitiria que o presidente Daniel Ortega concorra a reeleição para o período 2017-2022.
" A realidade histórica do país confirma que a continuidade ou o exercício desses encargos em perpetuidade desencadeou uma série de incidentes violentos que resultaram em guerras civis, revoltas e intervenções que devastaram o país, infelizmente", dizem no comunicado.
A proposta daria estatuto constitucional de 2010 uma decisão emitida pela Corte Suprema de Justiça da Nicarágua, o que permitiu Ortega para concorrer a um segundo mandato consecutivo.
"Lamentamos que uma grande projeto de reforma constitucional preliminar da Constituição não foi sujeito a consulta da nação nicaraguense, mas apenas para determinados setores institucionais conglomerado e não os sentimentos de toda a nação", disse a entidade.
A organização também apresentada contra uma série de definições que integram o projeto de reforma como um fracasso para refletir a pluralidade de religiões e ideologias políticas da Nicarágua, para definir o Estado como um "cristão, socialista e Solidariedade", que abandonariam a laicidade e promoveriam o slogan de um partido único.
Outro ponto que rejeita AENIC é a definição da palavra "terra", que quer ser incorporado como "Mother Earth", "Terra Sagrada" e "Grande Mãe" de uma forma constitucional.
"Estamos preocupados que a reforma constitucional do artigo 60 estabelece que a terra é sagrada como uma divindade para ser adorada. Constitucionalizar a Pachamama significa oficialmente estabelecer seu culto na Nicarágua e, inevitavelmente, cair na idolatria opondo a palavra que diz: "Não terás outros deuses diante de mim, não se curvar diante delas, nem adorá-los, pois eu sou o Senhor, teu Deus forte e zeloso (Êxodo 20:3-5). Para promover o culto da "mãe terra" é não reconhecer o verdadeiro Deus, é loucura, é mudar a glória do Deus incorruptível e criaturas adorando a que o criador, está exposto à ira de Deus ... ", diz ele.
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