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Plano de saúde para demitido e aposentado

A partir de fevereiro, funcionários demitidos sem justa causa e os que se aposentarem vão poder continuar no plano de saúde da empresa sem precisar cumprir nova carência. As regras para a permanência foram publicadas nesta sexta-feira pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). A alteração pode beneficiar os cerca de 27 milhões de trabalhadores que têm plano coletivo no país.

De acordo com a ANS, a partir da demissão ou da aposentadoria, o cliente terá 30 dias para decidir se vai continuar com o plano ou não. Se decidir pela manutenção do plano coletivo, o valor da parcela será a soma da cota paga pela empresa e o montante que era descontado no holerite.

Mesmo assim, a manutenção do plano coletivo será mais barata do que a contratação de um individual, que custa cerca de cinco vezes mais. Os trabalhadores que têm dependentes no plano poderão mantê-los, pagando o valor adicional correspondente. A Fenasaúde, federação das operadoras de planos de saúde, não comentou as alterações e divulgou uma nota informando que está analisando as mudanças nas regras dos planos.

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) considerou a mudança positiva, pois dá ao trabalhador um tempo de transição com a cobertura do plano enquanto procura uma recolocação.

Para a Cobap (Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas), a medida vai beneficiar milhares de aposentados nos próximos anos. “Já passou da hora de os planos de saúde serem mais sensíveis e humanos com as pessoas de idade avançada”, disse Warley Martins, presidente da Cobap.

Já a Força Sindical fez duras críticas à decisão da ANS. “Essa aprovação foi precipitada porque tinha uma negociação em andamento entre o governo e os trabalhadores. Um problema grave nesta regra é a possibilidade de os planos criarem carteiras dentro do plano coletivo da empresa, com aposentados e demitidos. Essas carteiras teriam um reajuste maior”, disse Luiz Carlos de Oliveira, o Luizinho, diretor do departamento de saúde do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, ligado à Força Sindical. Segundo a regra, as operadoras poderão criar carteiras, mantendo as características do plano coletivo original, mas o reajuste da mensalidade vai levar em conta a média de idade dos participantes. “No caso dos aposentados, o valor iria aumentar muito”, disse Luizinho.

Fonte: Rede Bom Dia