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Sede de revista francesa é atacada após edição que traz Maomé como "redator"

O semanário satírico "Charlie Hebdo" publicou uma edição sobre a vitória dos islamitas nas eleições da Tunísia.

Os escritórios do semanário satírico "Charlie Hebdo" foram incendiados com coquetéis molotov na noite desta terça-feira depois que o periódico publicou uma edição sobre a vitória dos islamitas nas eleições realizadas na Tunísia, informaram fontes policiais.

O incêndio, que não deixou nenhum ferido, começou por volta da 1h de Paris, no número 62 da Boulevard Davout, indicou a emissora "France Info".

O último número do semanário que é publicado às quartas-feiras, cuja capa já tinha sido divulgada, muda o nome do periódico para "Charia Hebdo", em referência à lei islâmica, e coloca o profeta Maomé como redator-chefe para "celebrar a vitória" do partido islamita Ennahda na Tunísia.

O site da publicação também foi atacado, e durante parte da noite uma mensagem em inglês e em turco denunciava a utilização da figura de Maomé "com caricaturas grosseiras e vergonhosas sob o pretexto da liberdade de expressão".

Segundo os responsáveis da revista, o ataque está diretamente relacionado com a publicação deste último número, que já provocara insultos e ameaças via Twitter e Facebook.

Não é a primeira vez que a revista, editada desde 1970 e que atualmente distribui cerca de 50 mil exemplares por semana, tem problemas por um assunto similar.

Em 2006, após reproduzir as caricaturas de Maomé do periódico dinamarquês "Jyllands-Posten", que provocaram a ira dos radicais islâmicos em vários países, o periódico recebeu ameaças e chegou a ser denunciado por injúrias com base religiosa.

Segundo a imprensa francesa, ainda não houve nenhuma detenção relacionada com o ataque desta quarta-feira.

Fonte: EFE