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Infecção bucal pode atingir outros órgãos do corpo

A saúde da boca não pode ser separada da saúde geral do organismo.

É o que diz o dentista Sidnei Goldmann, especialista em implantodontia. Goldmann aponta que isso é o que ele afirma diariamente aos pacientes: que as infecções ao redor dos dentes podem, sim, proliferar e gerar problemas ao restante do corpo. “Endocardite inflamatória, reumatismo articular agudo, gastrite e até partos prematuros são algumas das sérias consequências que uma infecção bucodentária pode provocar”, enfatiza Goldmann.

As bactérias, devido ao estado inflamatório, se espalham pelo corpo, tanto pela via digestória (quando são engolidas), quanto pela circulação sanguínea, causando um desequilíbrio no organismo. E, quando essa bactéria (Streptococcus), que é comum e faz parte da flora natural da boca, atinge o coração, especificamente o tecido endocárdico, o resultado é uma endocardite infecciosa, doença que acomete o coração e pode matar.

Segundo Goldmann as pessoas com históricos de alterações cardíacas, que já tiveram lesões nas válvulas cardíacas ou já foram vítimas da doença cardiopatia congênita (anormalidade da estrutura do coração), são mais vulneráveis à ação de bactérias e fungos e têm maior probabilidade de ter uma endocardite. “Essa doença pode ser fruto da manipulação de áreas bucais infectadas para tratamentos odontológicos. Por isso, dependendo da alteração cardíaca, o cirurgião dentista tem de fazer um trabalho em conjunto com um cardiologista e verificar se o momento é oportuno para a realização do tratamento”, alerta o especialista.

Os vírus e bactérias de uma inflamação bucal, quando disseminados na corrente sanguínea, podem também atingir as articulações, causando um reumatismo articular agudo e resultar em muita dor. “As incontáveis bactérias conseguem proliferar por todo o organismo. As consequências são graves. Outro órgão que também pode sofrer bastante com a invasão dos micro-organismos bucais é o estômago. As substâncias infecciosas passam a irritar a mucosa do estômago, originando uma forte gastrite”.

Uma pesquisa da Universidade do Alabama, na cidade de Birmingham, Estados Unidos, com 2 mil grávidas, constatou que as mulheres com doença bucal, periodontite, têm até sete vezes mais chances de dar à luz bebês prematuros. “A infecção bucal aumenta os níveis dos fluidos biológicos que estimulam o trabalho de parto”, diz Goldmann.

A solução apontada pelo dentista é o cuidado diário com a saúde bucal. “Temos de cuidar da boca como qualquer outro órgão do nosso corpo. Ela faz parte do conjunto. Qualquer alteração na saúde bucal faz todo o organismo sofrer. A prevenção, uma boa escovação, o uso de fio dental e visitas periódicas ao dentista são as maneiras menos doloridas, menos preocupantes e as melhores formas de evitar problemas que se tornariam graves. A saúde da boca é também a saúde do corpo”, finaliza o especialista.

Fonte: O que eu tenho?