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Começa o julgamento dos acusados pelos ataques de 11 de setembro

Iniciou, na tarde deste sábado (5/5), na ilha de Guantânamo em Cuba, o julgamento dos terroristas considerados responsáveis pelos ataques às torres gêmeas do World Trade Center e ao Pentágono em setembro de 2011.

De acordo com agências de notícias do mundo todo, Khalid Shaikh Mohammed e os outros quatro acusados de planejar executar o ataque seguiram a maior parte da audiência, um julgamento militar, sentados e demonstrando nenhum interesse no que ocorria em volta deles. Os réus dispensaram os fones de ouvidos que traduziam a fala dos advogados e do juíz do inglês para o árabe.

O juiz militar, coronel do Exército, James Pohl, que conduzia a sessão, não conseguiu a colaboração dos réus sequer na hora destes terem que se declarar culpados ou inocentes e responder se aceitavam ser representados por seus advogados. Os réus apenas esboçaram reações na hora em que se entregaram as rezas diárias, praticadas em determinadas horas do dia, costume dos fiéis da religião muçulmana.

De acordo com o jornal Los Angeles Times , com a morte de Osama bin Laden no ano passado, este será, provavelmente, o único julgamento relacionado aos ataques de 2011.

Depois da formalidade de se certificar os advogados, em voz alta, foi a hora do juiz Pohl passar por uma espécie de sabatina, a fim de que sua idoneidade para julgar o caso não fosse posta em dúvida. Um dos advogados questionou se o juiz conversou ou costuma conversar com alguém, como parlamentares por exemplo, sobre os ataques de 2001 ou mesmo sobre o julgamento, perguntando ainda se ele tem lido sobre assunto.

O juiz respondeu que lê muito pouco sobre o tema e não conversa sobre o assunto com ninguém. Questionado sobre suas afiliações ideológicas, religiosas e políticas, Pohl se limitou a responder que apenas integra as Forças Armadas dos Estados Unidos, se recusando a responder sobre religião e opções partidárias. O juiz ainda fez críticas a juízes militares que costumam detalhar suas preferências ideológicas. Pohl revelou não conhecer ninguém ferido nos ataques e que sua esposa e filha, embora estivessem na área metropolitana de Nova York na hora dos ataques, estavam distantes do grau zero.

Entre as reclamações apresentadas pelos advogados, foi exposto o fato dos réus serem impedidos de usarem roupas civis durante a audiência (eles usavam uniformes). Um dos réus, de acordo com as agências de notícias que acompanham o caso, chegou sentado em uma cadeira que restringia seus movimentos e só a deixou depois que concordou em assistir a audiência sem apresentar qualquer comportamento de risco.

Um dos advogados ainda tentou barganhar com o juiz, avisando que o réu de origem iemenita, Ramzi Binalshibh, falaria com a condição de que a política de carceramento fosse discutida previamente, antes do julgamento em si, mas o juiz não se sensibilizou. Icomodado com o fato de os os réus não poderem entender o que dizia, Pohl assegurou que intérpretes traduzissem o que falava em voz alta, a medida que a audiência avançava.

Entre os advogados, todos civis, Cheryl Bormann, muçulmana e que trazia o corpo todo coberto conforme estabelece a fé islâmica (Bormann representa Walid bin Attash, o prisioneiro que chegou imobilizado), reiterou ao juiz para que as mulheres presentes "se vestissem adequadamente" a fim de impedir que os réus pecassem ao olhá-las. O único incidente fora esse caso, foi quando Binalshibh gritou em inglês misturado com árabe que talvez acabasse assassinado, mas os americanos iriam dizer que cometera suicídio.

Entre uma série de crimes, os réus são acusados pela morte de 2 976 pessoas vitimadas na queda das torres do World Trade Center. Depois de ser adiado por conta da tentativa do presidente Barack Obama trazer o caso a uma corte civil, em território americano, a expectativa é que o julgamento se estenda pelos próximos meses, sem maiores previsões de conclusão. A audiência pode ser assistida por alguns familiares das vítimas dos World Trade Center previamente selecionados para viajar a Cuba, em Guantanamo. A base militar também costuma ser chamada nos EUA de Gitmo.

Fonte: R7