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Bebês em UTIs podem ficar insensíveis à dor

Usando modelos animais, Jamie LaPrairie e Anne Murphy, da Universidade do Estado da Geórgia, EUA, examinaram como breves experiências de dor no período de parto ou nos dias subsequentes podem diminuir permanentemente a sensibilidade à dor na idade adulta.

Ao pesquisar se substâncias liberadas quando nos machucamos – os peptídeos opioides endógenos, que têm funcionamento similar à morfina – liberadas durante o nascimento podiam levar a alguma alteração no cérebro (especialmente na região chamada periaquedutal cinzenta), os pesquisadores realmente encontraram uma grande concentração desses opioides nos animais adultos pesquisados.

Na maioria dos casos, a concentração dessas substâncias inibidoras da dor era duas vezes maior do que o normal. “A dor é um sinal de alerta natural de que algo está errado” explica Murphy. Mas da mesma forma que os modelos animais testados tinham menos sensibilidade à dor, suas respostas a medicamentos como a morfina eram menores, sendo necessária uma quantidade muito maior de analgésicos para fazer efeito.

O estudo traz à tona grandes preocupações no tratamento de neonatais internados na UTI. Esses bebês, que ficam muito tempo internados, normalmente ficam à mercê de diversos procedimentos invasivos (como injeções intravenais ou entubamento) e que podem trazer grande dor, pois normalmente são feitos sem o uso de analgésicos ou anestésicos. “Assume-se que esses neonatais são insensíveis à dor, pois não teriam o sistema nervoso muito desenvolvido, mas não é o que estamos vendo nos resultados. Nossa pesquisa mostra, claramente, que essas dores impactam fortemente o funcionamento do cérebro”, diz Murphy.

A pesquisa agora foca se essas alterações poderiam modificar também a resposta ao estresse, assim como se esses ferimentos causados durante o período de UTI trariam algum tipo de alteração na memória e no aprendizado.

com informações da Georgia State University

Fonte: O que eu tenho?