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Resistência da Igreja é destacada

Os principais jornais do mundo repercutiram a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de reconhecer a união estável entre homossexuais, em julgamento concluído na quinta-feira. A maioria dos veículos destacou que a resistência da Igreja Católica e dos evangélicos em relação ao tema. O site do jornal americano “The Washington Post” lembrou que a posição do STF foi saudada como um marco por ativistas gays.

“A decisão, no entanto, não chegou a legalizar o casamento gay no Brasil, que tem mais católicos do que em qualquer outro país. A Igreja Católica lutou contra a medida”, dizia a reportagem.

O “The New York Times” lembrou o placar a votação – 10 a 0 – e, como o concorrente, reafirmou o peso da Igreja Católica no Brasil:

“O Supremo Tribunal do Brasil decidiu na quinta-feira que as uniões civis entre casais do mesmo sexo devem ser permitidas no país, que tem mais católicos do que em qualquer outra nação”, afirmou o jornal, para completar em seguida: “A decisão, no entanto, não chegou a legalizar o casamento gay”.

O site da rede americana de TV CNN destacou que a decisão representou um avanço para o casais gays. “Antes, as decisões relacionadas às uniões do mesmo sexo eram deixadas para os juízes avaliarem caso a caso”.

A votação no STF dá as diretrizes para as decisões em todo o Brasil, sendo os juízes obrigados a seguir o que foi decidido pela Corte.

Já a página do jornal argentino “La Nacion” na Internet disse que a decisão do Supremo vem preencher uma lacuna na legislação brasileira, que não reconhece a uniões civil entre pessoas do mesmo sexo:

“Vários projetos neste sentido foram bloqueados no Congresso por falta de apoio. Agora, todos os tribunais do país devem respeitar as disposições do Supremo”.

Destacando o resultado do Censo 2010, que mostrou que o Brasil tem mais de 60 mil casais de homossexuais, o “La Nacion” diz que o país se junta à Argentina, Uruguai, Colômbia e México, como nações que reconhecem a união entre gays.

Outro jornal argentino, o “Clarín”, disse que a decisão é considerada histórica e que, até quinta-feira, mais de 20 países reconheciam a união civil entre homossexuais.

“A decisão foi elogiada por ativistas gays no Brasil, que acham a decisão crucial para superar a discriminação sofrida por homossexuais no país sul-americano”, destacou a reportagem.

Também destacando que o Brasil não legalizou o casamento gay, o francês “Le Monde” lembrou que São Paulo abriga a maior “Parada do Orgulho Gay” do mundo, com milhões de participantes e o país com maior número de assassinatos de homossexuais.

No site do jornal espanhol “El País”, a reportagem destacou que até o ministro Gilmar Mendes, “considerado um dos membros mais conservadores do tribunal” votou a favor.

MILITARES

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, comentou ontem no Rio a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou constitucional a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Ele afirmou ser necessário estudar o acórdão para saber quais serão as consequências nas Forças Armadas. Mas ressaltou que a lei será cumprida.

“As Forças Armadas são forças constitucionais. E, portanto, a lei será cumprida”, disse Jobim.

Fonte: Diário de Cuiabá