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Papa denuncia violência contra os cristãos e faz apelo por 'respeito' aos refugiados

O papa Bento XVI voltou a denunciar hoje a realidade de tantos cristãos, vítimas de violência, além de pedir à comunidade internacional respeito aos refugiados, em ocasião do Dia Mundial do Refugiado, celebrado hoje em todo o mundo.

"Também na época atual muitos são os cristãos no mundo que, animados pelo amor por Deus, assumem todos os dias a cruz, seja aquela das provas cotidianas, seja aquela das barbáries humanas, que às vezes requer a coragem do extremo sacrifício", afirmou o Pontífice durante a solenidade deste domingo, realizada na Praça de São Pedro.

Em ocasião do Dia Mundial do Refugiado, Bento XVI solicitou a todos os países que acolham e respeitem a "dignidade" e "os direitos fundamentais" dos refugiados. Ao mesmo tempo, exortou aos que pedem asilo "respeito" pela "identidade das comunidades que os acolhem".

"Hoje, a Organização das Nações Unidas celebra o Dia Mundial do Refugiado para chamar a atenção aos problemas dos que forçadamente tiveram que deixar suas terras e seus familiares, indo para ambientes que são profundamente diferentes", explicou.

O líder da Igreja Católica pediu ainda orações para que, "em uma justa reciprocidade, se responda de forma adequada às expectativas" das comunidades que acolhem e dos que são acolhidos.

Mais cedo, ao presidir uma missa na Basílica de São Pedro para ordenar 14 diáconos da Diocese de Roma, Bento XVI retomou a concepção do sacerdócio, que não pode ser considerado um bem utilizado para adquirir poder e prestígio pessoal.

"O sacerdócio não pode nunca representar um modo para conseguir a segurança na vida ou para conquistar uma posição social" e "quem quer, sobretudo, realizar sua própria ambição, alcançar seu sucesso próprio, sempre será escravo de si mesmo e da opinião pública", esclareceu.

"Para ser considerado, deverá adular; deverá dizer o que gosta para as pessoas; deverá se adaptar à mudança das modas e das opiniões e, assim, se privará da relação vital com a verdade, obrigando-se a condenar amanhã o que há elogiou hoje", complementou.

Bento XVI participou da missa de ordenação presbiterial visivelmente cansado e pouco agitado. Entre os ordenados há dez italianos e um chileno.

Fonte: Ansa