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Ex-petista, teólogo será estrela de festa do PV

Aliado de Lula em suas cinco campanhas presidenciais, o teólogo Leonardo Boff será a estrela da festa de lançamento da candidatura de Marina Silva (PV) ao Planalto, amanhã, em Brasília.

Ele subirá ao palanque com uma mensagem incômoda ao PT: defenderá que a senadora, e não a petista Dilma Rousseff, é a sucessora natural do presidente.

"A Marina é o Lula melhorado. Tem a mesma origem popular, mas soube pôr o foco na questão ambiental junto com a social", disse à Folha de Petrópolis (RJ), onde vive, por telefone.

Símbolo da Teologia da Libertação, uma das raízes do PT, Boff defenderá o voto na senadora como opção de continuidade ao petismo.

"Não me sinto distanciado do Lula, porque acho que a sucessora natural dele seria a Marina. Acho triste que ela tenha deixado o PT. Se fosse candidata do partido, venceria no primeiro turno", disse.

"Dilma é ligada a projetos importantes, mas não existe nela a dimensão de um conhecimento que seja ligado a questões tão diversas como as que temos hoje. Apoio Marina por imperativo ético."

Ligado à causa ecológica, ele admitiu que a senadora tem pouca chance de vitória. "De qualquer maneira ela ganhará, por impor a ecologia como tema importante na eleição", afirmou.

O reforço do pensador católico é visto no PV como antídoto às críticas que Marina vem sofrendo pela aproximação com líderes evangélicos de perfil conservador.

Os verdes temem perder espaço com o eleitorado progressista de classe média, que reagiu mal às suas declarações contra a legalização do aborto e o casamento gay.

A campanha convidou cerca de 200 "personalidades" para a convenção, entre artistas e intelectuais, mas enfrenta dificuldades para confirmar presenças.

Ontem, o clima era de apreensão com a lista. Um dos VIPs mais esperados, o cantor Caetano Veloso deu pouca esperança de aparecer. "Levar artista para Brasília não é fácil", desabafou um dirigente verde.

A festa será no mesmo local usado pelo PSDB para lançar a pré-candidatura de José Serra. O PV quer reunir entre 1.500 e 2.000 pessoas.

Fonte: Folha de São Paulo