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Cristãos da Faixa de Gaza protestam contra conversões forçadas ao Islã

Um protesto motivado pelo temor de que cinco cristãos foram sequestrados e convertidos à força ao Islã trouxe à tona a difícil situação da comunidade cristã, que vive sob domínio islâmico, na Faixa de Gaza.



Dezenas de cristãos fizeram uma manifestação em Gaza, na segunda-feira 16 de julho, contra a conversão de Ramez al-Amash (24) e Abu Heba Dawud (32), juntamente com suas três filhas.

A igreja local disse que um grupo de islamitas armados sequestrou os cristãos e os forçou a se converterem ao islamismo. Em um comunicado, a igreja disse: Um perigoso movimento islâmico está tentando convencer cristãos (homens e mulheres)a se converter ao Islã, destruindo suas famílias e, a presença cristã na Faixa de Gaza.

O movimento islâmico usa métodos obscuros e sujos, semeia o medo e utiliza intensa pressão, chantagem e meios desonestos, incluindo o uso de substâncias químicas, para controlar e aterrorizar aqueles que foram sequestrados.

O líder da igreja disse que Ramez foi sequestrado no sábado, 14, depois de ser pressionado a se converter ao islamismo e que foi impedido de ver sua família. Ele disse que os pais de Ramez prestaram queixa à polícia, mas, que as autoridades nada fizeram para ajudar, pois descobriram que o sequestrador é um clérigo ligado ao Hamas, partido islâmico que controla a Faixa de Gaza, desde 2007. Já Abu Heba e suas três filhas teriam sido sequestrados na quarta-feira anterior.

A mãe de Ramez, Huda al-Amash, disse: Se as coisas continuarem assim, em breve não haverá cristãos em Gaza. Hoje foi Ramez. Então, quem será o próximo?
As reivindicações feitas pela igreja têm sido negadas pela polícia de Gaza e pelo governo.

O Centro Palestino dos Direitos Humanos disse que Ramez, Heba e suas três filhas não tinham sido sequestrados, e se converteram ao Islã voluntariamente.

O caso colocou em evidência a situação da pequena comunidade cristã da Faixa de Gaza, que tem sido cada vez mais marginalizada e perseguida desde que o Hamas chegou ao poder. O contexto em que vivem é extremamente difícil, várias lojas e escolas cristãs foram atacadas por extremistas muçulmanos, nos últimos anos. Enquanto o Hamas afirma estar empenhado em proteger a minoria cristã, os crimes contra os cristãos seguem, em grande parte, impunes.

A população cristã diminuiu significativamente nos últimos anos, passou de três mil e quinhentas para mil e quinhentas pessoas. Há temores de que ela possa desaparecer completamente.

Fonte: Missão Portas Abertas