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Substância encontrada em planta no Brasil mostra potencial de atingir HIV que se esconde no organismo

Uma das maiores dificuldades para se chegar a cura da Aids é conseguir matar todas as cópias do HIV no organismo da pessoa infectada. Os potentes medicamentos que compõem o coquetel antirretroviral conseguem atingir a maior parte dos vírus, mas sempre sobram alguns, que se escondem nos reservatórios de latência, conhecidos também como santuários virais, e numa eventual interrupção do tratamento, eles voltam a se replicar.

Um estudo que está sendo realizado pelo laboratório brasileiro Kyolab a partir de uma planta da família das Euphorbiaceae, comum no Nordeste do País, mostrou potencial de “acordar” o HIV neste local de latência, o que daria chance para os medicamentos chegarem até eles e matá-los.

“Se um dia os medicamentos conseguirem destruir todas as cópias de HIV no corpo, até mesmo aquelas que ficam muito bem escondidas, pode ser a descoberta da cura da aids”, explica o biólogo Diego Pandeló José, um dos pesquisadores deste estudo. “O problema é que o HIV se esconde em alguns lugares, como no sistema nervoso central, que talvez por uma própria forma de defesa do organismo, as drogas não conseguem chegar até lá”, acrescentou.

O estudo, ainda em análise em vitro, indicou uma ativação do HIV no seu estado de latência superior a 20%.

Diego, que apresentou um pôster sobre esta pesquisa durante a Conferência Internacional de Aids, em Washington, afirma que estes 20% de ativação representam muito, pois a substância analisada não mostrou nenhum tipo de toxidade.

Nas próximas semanas, os testes passarão a ser realizados em células isoladas dos pacientes e num prazo de, aproximadamente um ano, em macacos.

Aos 29 anos, Diego disse à Agência de Notícias da Aids que acredita “piamente” na cura desta doença e na possibilidade de presenciar este grande momento da história da medicina. “Digo isso com um misto de base na ciência e na fé”, finalizou.

Este estudo está sendo coordenado pelo pesquisador Renato Santana de Aguiar com apoio do professor Amilcar Tanuri, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O laboratório Kyolab, que realizada a pesquisa, é presidido pelo farmacêutico Luiz Francisco Pianowski Filho.

Fonte: UOL Notícias