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O risco de parada cardíaca durante uma maratona é muito pequeno

Uma pesquisa norte-americana teve como objetivo principal avaliar a incidência de paradas cardíacas entre corredores de longa distância, como as meias maratonas e maratonas. Os autores do estudo concluíram que o risco de um parada cardíaca entre estes corredores é muito pequeno, sendo inclusive menor que o risco observado em outras modalidades de atletismo.

Após 10 anos de pesquisas, as principais conclusões dos pesquisadores foram:

- Em uma amostra de quase 11 milhões de corredores registrados, ocorreram apenas 59 paradas cardíacas: 40 em maratonas e 19 em meias maratonas (uma incidência de 0,54 paradas cardíacas para cada 100.000 participantes).

- A incidência foi significativamente maior nas maratonas do que nas meias maratonas (1,01 versus 0,27 paradas por 100.000 participantes).

- Mais de 85% das paradas cardíacas ocorreram em homens.

- As doenças cardiovasculares foram as principais causas das paradas cardíacas.

- 71% dos 59 casos de parada cardíaca foram fatais (42 óbitos).

Os pesquisadores foram capazes de obter dados clínicos completos de 31 dos 42 casos de óbito. Os preditores de sobrevivência após uma parada cardíaca nestes atletas foram: início precoce das manobras de ressuscitação cardiopulmonar (pela equipe de apoio ou por espectadores) e, a causa da parada cardíaca não ser a cardiomiopatia hipertrófica (CMH).

A CMH é a principal causa de morte entre esportistas com menos de 35 anos de idade. Esta doença genética caracteriza-se por um espessamento anormal do músculo cardíaco, o qual pode dificultar a saída de sangue do coração em direção à circulação, bem como causar arritmias cardíacas fatais. Após os 35 anos de idade, a principal causa de morte em atletas é a doença arterial coronariana (obstruções das artérias do coração por placas de gordura).

A taxa de mortalidade após uma parada cardíaca em corredores é consideravelmente menor do que a taxa média observada fora do ambiente hospitalar (71% versus 90%).A presença de equipes médicas e espectadores aumentam a possibilidade de um início precoce das manobras de ressuscitação cardiopulmonar.

Fonte: The New England Journal of Medicine.