Jerusalém, 21 fev (EFE).- O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou hoje que incluirá na lista de patrimônio nacional do país dois locais sagrados para o judaísmo localizados no território palestino ocupado da Cisjordânia.
Trata-se do túmulo da matriarca Raquel, junto a Belém, e o dos Patriarcas, no coração de Hebron, a única cidade palestina com um assentamento judaico em seu interior.
Em reunião especial do Conselho de Ministros na cidade de Tel Hai, no norte do país, Netanyahu explicou que a medida foi uma iniciativa do partido ultraortodoxo sefardita Shas, que faz parte da coalizão governamental.
A decisão foi aprovada de forma unânime, assim como a de destinar 400 milhões de shekels (US$ 106 milhões) para a preservação de 150 locais de patrimônio nacional em Israel.
"Nossa existência não depende apenas do Exército e de nossa resistência econômica, (mas também) está ancorada no sentimento nacional que ofereceremos às gerações futuras e em nossa habilidade para justificar nossa conexão com a terra", disse Netanyahu.
"Em um tempo de crescente globalização e superficialidade, estamos criando pontos para unir pais e filhos e aproximar os filhos do povo, da terra e da herança judaica e sionista", acrescentou.
O conselho de assentamentos Yesha, que representa a maioria do movimento colono, aplaudiu a decisão ao dizer que "o plano reforça a conexão com a terra de nossos antepassados".
Fonte: EFE