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Fumar durante a gravidez aumenta o risco de dano vascular em crianças

Segundo estudo publicado no periódico Pediatrics, pais que fumam podem provocar danos na sáude vascular de seus pequenos. Para chegar à conclusão, pesquisadores da University Medical Center Utrecht, na Holanda, começaram a coletar dados de crianças de quatro semanas, há cinco anos. Eles colheram informações sobre os hábitos de fumo dos pais dos bebês e, quando essas crianças completaram cinco anos, a sua saúde vascular foi estudada. 

Os estudiosos analisaram a espessura da artéria carótida e o quão distensível a parede arterial era (fator importante para a manutenção da pressão arterial), usando ultrassonografia para a medição. As evidências são bem conclusivas: crianças cujas mães fumaram durante a gravidez tinham as artérias carótidas, em média, 15% mais rígidas e o espessamento de 19 microns, medida equivalente à espessura de uma fitinha da fita cassete, em comparação com aquelas crianças cujas mães não fumaram. Quando pai e mãe fumaram durante a gestação, o enrijecimento cresceu para 21% e o espessamento para 28 microns. 

Efeito tão devastador não foi encontrado em mães que começaram a fumar depois da gravidez, o que mostra que o efeito mais devastador fica para os fetos expostos ao tabaco. No entanto, outros estudos já comprovaram que o fumo passivo também traz inúmeros malefícios à criança. 

Estudo associa cigarro na gravidez a distúrbios de atenção em crianças

Mulheres que fumam na gravidez têm maior risco de ter um filho hiperativo e com problemas de atenção na escola, segundo estudo da Universidade de York, no Reino Unido. Avaliando mais de 13 mil crianças de três anos, os pesquisadores descobriram que, mesmo que a maioria dos meninos (61,6%) e meninas (71,7%) não tenha apresentado problemas de saúde ligados ao tabagismo materno, os riscos de problemas de atenção e comportamento aumentavam consideravelmente quando as mães fumavam na gestação. 

Publicada no Journal of Epidemiology and Community Health, a pesquisa indicou que 10% das mulheres relataram que fumaram excessivamente (mais de dez cigarros por dia) durante a gestação, enquanto 12,5% eram fumantes leves e 12,4% estavam tentando parar. E os resultados mostraram que, para os problemas de comportamento e de atenção dos filhos, "o mais importante fator parece ser fumar ao longo da gestação, do que a quantidade de cigarros". 

As análises mostraram também que os efeitos deste hábito tiveram impactos diferentes entre meninos e meninas, pois, quando expostos as substâncias tóxicas do cigarro ainda no útero, embora ambos tivessem mais chances de apresentar problemas de comportamento no futuro, apenas os meninos tinham maior risco de ter déficit de atenção. 

Além disso, as filhas de mulheres que haviam parado de fumar na gestação tinham menor risco de problemas de conduta do que aquelas, cuja mãe nunca fumou - o que levou os especialistas a concluírem que a capacidade da mãe de parar de fumar poderia ser uma característica de "contenção e temperamento fácil" herdado pela filha. 

Fonte: Minha Vida