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Prisioneiro cristão iraniano conta como foi colocado sob tortura mental

Farshid Fathi, um ativista cristão convertido que está atualmente cumprindo pena de seis anos na prisão Evin, explicou em uma carta como tem sido submetido à uma severa tortura mental. Para colocá-lo sob pressão psicológica, seus interrogadores e agentes da prisão mentiram para ele, dizendo que sua esposa havia sido presa e que o pai dele havia tido um ataque cardíaco.

Teólogo cristão graduado, Fathi foi preso em 26 de dezembro de 2010 e transferido para a conhecida ala 209 da prisão Evin. Ele passou um ano inteiro de incertezas e então enfrentou cinco meses de confinamento solitário.

Ele nasceu em 1979 e é pai de duas crianças. Em 4 de fevereiro de 2012, a 15ª Vara da Corte Revolucionária em Teerã o sentenciou a 6 anos de prisão por ser o “diretor chefe de uma organização estrangeira no Irã e levantar fundos para a mesma”. Embora grupos de advogados e igrejas tenham protestado contra a decisão da corte, ela também foi aprovada pela corte de apelação.

Em sua carta, o pastor cristão revelou que tinha sido difamado, submetido à forte tortura mental, insultos e humilhação. Em outra parte de sua carta, que também foi publicada pelo site JARAS, ele escreveu: “Fui enganado ao ser informado que minha esposa havia sido presa também e que eu precisava dar a custódia dos meus filhos para alguém temporariamente. Também mentiram dizendo que meu pai teve um ataque cardíaco e tinha sido hospitalizado. Depois, eles não quiseram me dar notícias sobre se ele estava morto ou vivo, visto que queriam me colocar sob pressão mental”.

A carta descreveu apenas uma fração do que Fathi tem passado na abominável prisão Evin.

Em uma carta anterior, Fathi tinha escrito para seu pai: “Geralmente eu tenho estado pesaroso por algumas coisas, mas nunca fui um escravo da tristeza. Frequentemente tenho sido insultado, humilhado e acusado, mas nunca duvidei da minha identidade em Cristo. Alguns me abandonaram, outros fugiram de mim, e de maneira alguma os julguei. Meu Senhor nunca me desamparou”.

A esposa de Farshid Fathi e suas duas filhas, Rossana e Bardia, foram forçadas a deixar o Irã devido à pressões do Ministério de Inteligência Iraniano. Elas fugiram para a Turquia em agosto de 2011, onde buscaram o status de refugiadas na Embaixada do Canadá. Elas deixaram a Turquia e se estabeleceram no Canadá em fevereiro de 2013.

Antes disto, Mehdi Khazali, um crítico do governo Iraniano, e filho de um clérigo Islâmico de direita e antigo membro do Conselho dos Guardiões, Aiatolá Khazali, que foi companheiro de cela de Farshid ano passado, descreveu a personalidade de Farshid em uma entrevista: “Ele era educado, sempre com um sorriso caloroso no rosto. Todos os prisioneiros da ala 350 só lembram de sua gentileza. Ele tinha um comportamento exemplar. Nunca o vimos perder a calma. Ele era uma pessoa gentil”.

Embora Farshid Fathi tenha cumprido quase três anos de sua sentença na ala 350, com meses em confinamento solitário, nunca lhe foi concedida uma permissão de saída temporária.

Fonte: Fé em Deus

Divulgação: CPADNEWS