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Em Faisalabad, um garoto cristão de 14 anos foi brutalmente assassinado

O menino Suneel Masih, órfão, desapareceu em 19 de agosto. Seu corpo foi encontrado dois dias depois em uma área remota da cidade. Alguns órgãos internos foram retirados, provavelmente para o mercado negro. Policiais confessaram nunca ter visto "um assassinato como esse." A comunidade cristã clama por justiça, mas, até agora, nem mesmo a investigação do caso foi aberta.

Um assassinato brutal, de natureza sombria, abalou mais uma vez a comunidade cristã no Paquistão, já marcada pela experiência da menina Rimsha, portadora de retardamento mental, presa por blasfêmia, em Islamabad (Leia Médicos confirmam incapacidade mental de menina paquistanesa). 

Na terça-feira (21), em uma área isolada da cidade, a polícia de Faisalabad encontrou o corpo do cristão Suneel Masih, de 14 anos, terrivelmente mutilado. O menino era órfão e havia desaparecido dois dias antes. 

Ainda chocado com a ferocidade dos assassinos, um policial, sobre a condição de anonimato, confidenciou para a agência de notícias AsiaNews: "É a primeira vez que vejo um assassinato como esse". O corpo foi encontrado em estado deplorável, sem alguns órgãos internos e externos, que foram tomados, provavelmente, para serem vendidos no mercado negro. Seu rosto estava irreconhecível.

O funeral de Suneel realizou-se na quarta-feira (22), com a presença de alguns líderes e políticos locais. Uma marcha de protesto se estendeu pelas ruas de Faisalabad; pessoas repetidamente exigiam "justiça" para o caso do menino. 

De acordo com algumas testemunhas, em 19 de agosto, Suneel - estudante da 5ª série - foi a uma loja no Mercado da Liberdade comprar uma camisa. Naquela noite, o rapaz não voltou para casa. Nos primeiros dias, a família realizou uma busca desesperada e seu desaparecimento foi reportado à polícia. Dois dias depois (em 21 de agosto), a polícia encontrou o menino já morto.

Diante dos acontecimentos, a comunidade cristã está em choque e clama por justiça, talvez em vão, já que, até agora, a polícia sequer abriu uma investigação formal. O líder religioso Nisar Barkat falou à AsiaNews sobre a urgência do caso e apelou pela aplicação da lei, para que o governo leve os responsáveis à justiça "o quanto antes". 

“A comunidade cristã”, acrescenta Barkat, “se sente insegura e não consegue parar de pensar sobre este caso horrível. Hindus e cristãos vivem com medo". O cristão Joel Aamir Sohotra afirmou que "este crime representa uma séria reflexão, porque não estamos apenas diante do assassinato de um menino cristão, mas a liberdade de todas as minorias está ameaçada."

O advogado cristão Kamal Chughtai confirma que nunca viu "uma coisa assim, com este nível de crueldade” em toda a sua vida. Ele condena fortemente esta "atrocidade" e solicita a imediata detenção dos culpados. Segundo ele, se os assassinos não forem responsabilizados e punidos em dois dias, como prometido pela polícia, todos os cristãos na cidade devem tomar as ruas para exigir justiça.