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Tribunal confirma o fechamento de igreja no Azerbaijão

A mais alta corte judicial do Azerbaijão confirmou a decisão de fechar a Igreja Graça Maior, em um processo considerado determinante para a liberdade religiosa no país.



A igreja Graça Maior, localizada na capital, Baku, apelou contra a ordem judicial emitida em 25 de Abril, que impedia a igreja de obter seu registo oficial. Esta é a primeira comunidade religiosa fechada por um tribunal, desde que a nova lei de religião do país entrou em vigor, em 2009.

O recurso apresentado pela igreja foi julgado no dia 31 de julho. Depois de uma audiência de aproximadamente 20 minutos, o tribunal decidiu manter a decisão anterior, de fechamento, que também se aplica à Organização Cristã Internacional, que dirige a igreja Graça Maior. A igreja tem agora, como último recurso, levar o caso à Suprema Corte. Membros da Graça Maior disseram que eles irão recorer ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, em Estrasburgo (França), se necessário for.

A igreja existe há quase 20 anos, e tem hoje uma congregação de aproximadamente 500 membros, sendo uma das maiores igrejas protestantes do país.

A igreja tem registro legal no Azerbaijão desde 1993, mas as alterações na lei de religião feitas em 2009, exige que todas as organizações religiosas se registrem novamente.

O Comitê Estadual para o Trabalho com Organizações Religiosas (SCWRO), órgão do governo que está encarregado do registro de instituições religiosas, argumentou que teve seu direito de culto negado porque não tinha conseguido efetuar o novo registro.

O SCWRO negou autorização de registro para muitos grupos religiosos; centenas, que as candidaturas apresentadas ainda estão esperando por uma resposta.

A igreja Graça Maior afirma categóricamente que nunca violou a lei, mas o SCWRO disse, na primeira audiência, que têm "documentos secretos" sobre a igreja que comprovam violações. A comissão, contudo, nunca provou a existencia de tais documentos.

A população do Azerbaijão é 90% muçulmana, e o governo dá tratamento preferencial às religiões consideradas "tradicionais" (islamismo, cristianismo ortodoxo russo e  judaísmo).

Fonte: Missão Portas Abertas