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Ateu com Alma: Autora Contrapõe Experiência Transcedental com a Experiência com Deus

A ateia Rebbeca Goldstein lança o livro ‘36 Argumentos Para a Existência de Deus’ que critica a posição radicais dos crentes e não crentes contrapondo ambos os lados.

Doutora em filosofia pela Universidade de Princeton, Golstein afirma que “Ateus têm que deixar o pedantismo de lado e parar de dizer como os religiosos devem pensar”. Enquanto isso, os “religiosos têm que parar de pensar que ateus são imorais e não sabem a diferença entre o bem e o mal”.

O livro começa com a história de um “ateu com alma”, Cass Seltzer, que escreveu um livro que rejeita 36 argumentos sobre a existência de Deus.

Seltzer se apoia em princípios científicos da biologia, astronomia, gelogia, etc, mas também não deixa de falar de experiências transcedentais.

Goldstein diz que o Deus mencionado em seu livro é o Deus das religiões abraâmicas – Judaísmo, Cristianismo e Islamismo.

“Primeiro, esse Deus existe fora do espaço e do tempo e decidiu criar o mundo e as leis da natureza a partir do nada”, disse ela na entrevista com a Veja.

Entretanto, com um pouco de contradição, a autora afirma não acreditar nesse Deus mas diz que gosta da definição de Deus como “a natureza”, vinda do filósofo holandês Spinoza. Para ele, Deus e a natureza – o próprio universo – são a mesma coisa e aceita experiências transcedentais.

Ter experiências transcedentais para a autora é como ser um ‘ateu com alma’. Ela parece admitir que existe algo além do que é comprovável, mas que a ciência não pode explicar.

é algo que o mundo secular não consegue traduzir ainda. Mas isso é porque o idioma religioso está pronto. A humanidade está há milênios exercitando essa linguagem. Já a tradução secular dessas experiências ainda está sendo desenvolvida.

Goldstein admite que isso é mistério para ela “para explicar por que somos capazes de experimentar essas coisas grandiosas. é uma área misteriosa. Contudo, não acho que isso coloque o ateísmo em contradição”.

Respondendo a questão sobre o que difere uma experiência transcedental entre um ateu e um religoso ela fala sobre uma ‘personalidade filosófica’.

“Quando estamos lidando com questões que estão além de uma resposta definitiva, como a existência de Deus, então nossa ‘personalidade filosófica entra em cena”.

A autora conclui dizendo que acredita que haja um meio termo entre a posição dos ateus e dos religiosos. Segundo ela, quando tanto os ateus quanto os religiosos cessarem suas tentativas de impor a verdade uns para os outros, elas poderão ver que o modo como enxergam o mundo é muito semelhante.

Fonte: The Christian Post