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Marina Silva defende plebiscito sobre aborto

A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, defendeu ontem a realização de um plebiscito para discutir a flexibilização da legislação relativa ao aborto.

"O que estou propondo é que possamos fazer um plebiscito para as novas modalidades que estão propondo. As [regras sobre aborto] que já existem na legislação serão mantidas", disse a candidata durante entrevista coletiva concedida a correspondentes estrangeiros no Rio.

Hoje, a legislação só autoriza aborto em caso de risco à saúde da gestante ou se a gravidez resulta de estupro e há autorização da mulher ou de seu representante legal. Em ambos os casos, ele só pode ser feito por médico.

Grupos de direitos humanos defendem mudanças na legislação --alguns pregam a legalização, enquanto religiosos defendem a proibição total. Marina já afirmou ser contra o aborto, mas defendeu a discussão das regras por meio de um plebiscito.

Questionada sobre política externa, a candidata condenou a decisão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva de receber em audiência o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.

"Defendemos o diálogo, que não pode ser condenado. Mas o Brasil deve ser contra a bomba atômica e violações aos direitos humanos. Por isso, a audiência [ao iraniano, acusado de planejar produzir a bomba atômica e não respeitar direitos humanos] não deveria ter sido concedida", afirmou.

Quando um correspondente de um jornal sueco perguntou por que Marina, "apesar de ter bom programa de desenvolvimento sustentável e ter ficha limpa", detém poucos votos, segundo as pesquisas de opinião, a candidata recorreu a Barack Obama, presidente dos Estados Unidos.

"Sem fazer nenhuma comparação, quando Obama começou ele não tinha tantos americanos votando nele. Isso foi um processo. Numa eleição você não pode se render às circunstâncias. Se você não lança as velas ao vento, com um bom barco, ou seja, boas propostas, você não terá a chance de que ele possa soprar [o barco]. Nós já temos 10% [das intenções de voto] sem ter a estrutura dos outros candidatos. Lula está falando da Dilma há três anos. Serra é candidato desde que perdeu as últimas eleições. Só quem entrou agora fomos nós, e 10% já é um bom começo, são 15, 14 milhões de pessoas acreditando nessa proposta", concluiu.

Fonte: Folha Online