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Homenageado por evangélicos, presidente da Bolívia se declara politeísta

O presidente da Bolívia Evo Morales recebeu uma homenagem da Igreja Cristã Ekklesia, uma das maiores denominações evangélicas no país. Liderados pelo pastor Alberto Salcedo, os religiosos concederam ao presidente o título de “líder de 2012 na Bolívia”. Salcedo reiterou seu apoio ao presidente, ressaltando que ele “devolveu a dignidade à Bolívia”.

Durante o agradecimento, Evo disparou: “Alguns dizem que eu sou ateu, mas pela primeira vez digo publicamente que, à meia-noite ou nas madrugadas, rezo para meu pai e minha mãe que me deram esta vida. Creio nos meus pais, creio na nossa mãe [Terra] também e creio também nos nossos deuses”.

A referência à “nossa mãe” é para Pachamama, uma deusa adorada pelos indígenas da etnia aymara, a qual pertence o presidente boliviano. Ou seja, ao falar “nossos deuses”, além da Terra ele incluiu o deus sol. Em 2012, o presidente Morales, promulgou a “lei da Mãe Terra e do desenvolvimento integral para viver bem”, onde estimula o desenvolvimento do país em harmonia e equilíbrio com a natureza (Pachamama). A nova legislação também visa recupera e fortalecer “os saberes locais e conhecimentos ancestrais”.

A surpreendente declaração de que o presidente é politeísta em um país de maioria católica, provocou reações negativas nos líderes da Igreja Católica Boliviana. Ainda mais quando Morales enfatizou, no mesmo discurso, que em seu governo “todas as igrejas da Bolívia têm os mesmos direitos e os mesmos deveres, ao contrário do que acontecia antes, quando apenas uma [católica] era beneficiada pelo reconhecimento oficial”.

Sob a liderança de Morales, a nova Constituição, promulgada em 2009, estabelece que a Bolívia é um estado laico, mas que “garante a liberdade de todos os credos, de acordo com suas visões de mundo”. Não é segredo que o seu governo organiza regularmente atos oficiais no Palácio, com a participação de Morales, onde são chamados representantes de vários cultos, incluindo sacerdotes indígenas aymaras que fizeram invocações de mortos.

Diante dos líderes da Ekklesia, o presidente destacou a importância da oração e da fé na vida do povo e garantiu que em breve deve voltar a um culto dos evangélicos para “buscar força quando enfrente problemas e ódios”. Com informações Acontecer Cristiano e Info Católica.

Fonte: Missão em Cristo