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Ministério fecha acordo com escolas particulares por cantinas mais saudáveis

Escolas particulares de todo o país receberão orientações do Ministério da Saúde para oferecer alimentos mais saudáveis em suas cantinas. A medida tem início com a assinatura de acordo entre o ministério e a Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), que multiplicará, entre os estabelecimentos de ensino básico, fundamental e médio, as diretrizes do manual “Cantinas escolares saudáveis: promovendo a alimentação saudável” para que as instituições ofereçam alimentos com menos sódio, açúcar e gordura.

A partir do acordo, a Fenep e o Ministério da Saúde definirão formas de reconhecer escolas cujas cantinas ofertam alimentos mais saudáveis. O ministério da Saúde criou um selo de qualidade para as escolas que adotarem a alimentação saudável nas cantinas. A identificação é uma forma dos pais saberem quais instituições se preocupam com a saúde dos estudantes e seguem as diretrizes do Ministério.

O foco na melhoria da qualidade da alimentação escolar visa combater o avanço da obesidade infantil. Estimativas do ministério apontam que cerca de 525 mil crianças e 140 mil adolescentes têm obesidade mórbida no Brasil.

Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 34,8% das crianças com idade entre 5 e 9 anos está acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. Ainda de acordo com a OMS, um ambiente favorável às escolhas alimentares saudáveis para crianças é fundamental para redução da obesidade infantil.

Já na faixa de 10 a 19 anos, 21,7% dos brasileiros apresentam excesso de peso – em 1970, este índice estava em 3,7%. Neste grupo, o índice de massa corporal (IMC) - razão entre o peso e o quadrado da altura - deve ficar entre 13 e 17. A manutenção do peso adequado desde a infância é um dos principais fatores para a prevenção de doenças na fase adulta.

Os maus hábitos alimentares dos estudantes brasileiros também podem ser constatados nos resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar. A avaliação apontou que apenas um terço dos alunos matriculados no ensino fundamental da rede privada consomem frutas e hortaliças em cinco dias ou mais na semana. Já refrigerantes e frituras fazem parte da rotina alimentar de 40% dos alunos.

Fonte: UOL